Dia Mundial Contra a Pobreza
A proclamação do Dia Mundial para a Erradicação da Pobreza só tem sentido se for para abrir caminhos novos e arrojados em ordem à superação das causas geradoras deste flagelo mundial. Caso contrário, será mais uma expressão do já habitual cinismo que tem caracterizado a falta de vontade política de tantas cimeiras mundiais, promovidas pelas nações poderosas. Em Portugal 18% dos portugueses são pobres o que quer dizer que 2 milhões e trezentos mil portugueses são pobres. Uma realidade que as Instituições de Apoio Social registam o seu agravamento, alertando para um futuro com mais dificuldades.
Conforme os dados existentes, a Assistência Médica Internacional (AMI) do qual é seu Presidente Fernando Nobre, sabemos que os seus Centros Porta Amiga apoiaram no 1º semestre deste ano (2010) mais de 12 % de pessoas do que no ano anterior. Também a Rede Europeia Anti-Pobreza se manifesta preocupada com a situação que se vive em Portugal, a qual afirma que 25 em cada 100 pessoas vivem no limiar da pobreza.
Como superar este flagelo? Só com uma política de maior rigor, mais equitativa, criando postos de trabalho para quem precisa de trabalhar e não tem onde, olhando os idosos que carecem de apoio médico e não o têm, dar assistência às crianças de famílias pobres a quem tudo falta e não se dar a protecção que o Estado tem dado aos mais ricos não exigindo deles os sacrifícios que impõe aos pobres! Em Portugal os pobres são cada vez mais e mais pobres e os ricos continuam a ter uma vida de ostentação e riqueza, manipulando com a força do vil metal, os seus próprios interesses, manobrando até a situação do próprio Estado!
Os portugueses estão perante uma tremenda situação de injustiça social, que só lembra os anos da trágica era salazarista!!!
Contra a fome e miséria em Portugal!
Por um Portugal mais solidário, mais fraterno e mais justo!
Mãos estendidas pedindo esmola? Não!
florliriodocampo
O CENTENÁRIO DA REPUBLICA PORTUGUESA
Nos dias 4 e 5 de Outubro de 1910 alguns militares da Marinha e do Exército iniciaram uma revolta em Lisboa com o objectivo de derrubarem a monarquia então vigente. Juntamente com os militares estiveram a Carbonária e o Partido Republicano Português. Foi José Relvas em nome do directório do PRP que proclamou a Republica à varanda da Câmara Municipal de Lisboa no dia 5 de Outubro de 1910.
O poder foi assumido por um governo provisório presidido por Teófilo Braga que assegurou a governação enquanto a nova Constituição não foi elaborada. Assim foi implementada a formação da Assembleia Nacional Constituinte que reuniu pela primeira vez em 19 de Julho de 1911 e em 21 de Agosto tinha concluído a Constituição. Foi decretada a abolição da Monarquia, a proclamação da República Democrática, a lei da família, a lei do divórcio, a lei da separação da Igreja e do Estado,a apresentação do Hino nacional composto por Alfredo Keil, uma nova bandeira Nacional e criou as Universidades de Lisboa e do Porto. Uma nota curiosa sobre as cores da bandeira Nacional tem como significado o vermelho simbolizando a força e a luta no combate nas conquistas alcançadas, o verde a representar as florestas de Portugal e também o sinal de esperança. Entre o verde e o vermelho é realçado o brasão de armas de Portugal, consistindo numa esfera armilar, representando o mundo que os navegadores portugueses descobriram nos séculos XV e XVI e os povos com quem trocaram ideias e comércio, sobreposta pelo tradicional escudo português, com cinco escudetes e sete castelos simbolizando as localidades fortificadas que D. Afonso Henriques conquistou aos mouros.
A 1ª República numa segunda fase é confrontada com a Primeira Grande Guerra de 1914-1918 e em fins de 1917 as forças que se opunham á participação na guerra desencadearam a revolução de Sidónio pais que estabeleceu a ditadura. Esta primeira experiência durou pouco tempo; Sidónio Pais foi assassinado em 1918 em Lisboa. A agitação que se seguiu, sidonistas e monárquicos, foi muito combativa para a conquista do poder.
De 1920 a 1926 foi a fase mais acutilante na história da Primeira República.
Com muita conturbação política durante alguns anos, surge o Estado Novo. Um regime político autoritário e corporativista que vigorou em Portugal desde 1933 com a aprovação de uma nova constituição, até Abril de 1974, quando foi derrubado pela Revolução do 25 de Abril. A ditadura de Salazar teve consequências nefastas e sangrentas para os portugueses. A fome a miséria, o analfabetismo, a indiferença o obscurantismo, a guerra sangrenta das ex-colónias portuguesas, as prisões cheias de republicanos, mortes horrendas, como foi o assassinato de Humberto Delgado, uma PIDE que em cada canto duma esquina amedrontava todo um povo que calava a sua revolta, foram marcos que os portugueses que a viveram e sentiram na pele, dificilmente poderão esquecer todos os malefícios desse hediondo regime ditatorial!
Hoje o povo português vive em Liberdade graças à valentia, coragem e determinação dum grupo de militares que arriscaram as suas vidas, devolvendo a Liberdade e a Democracia a Portugal!
Viva a República Portuguesa!
florliriodocampo
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