TERREIRO DO PAÇO TRANSFORMOU-SE
Do Marquês de Pombal à Praça do Comércio (em Lisboa), 100.000 professores, desfilaram no dia 8 de Março, reafirmando num ambiente impressionante de unidade e firmeza, o seu repúdio contra a política do Ministério da Educação e reivindicando a honra enquanto cidadãos pela defesa da dignidade profissional do docente.
Foi a maior manifestação de sempre do sector da Educação, desde o derrube do fascismo em Portugal!
Na verdade, ser professor num País que impõe à viva força, um método de avaliação para a classe docente, sem primeiro ter havido um estudo sério, previamente acautelado de modo a encontrar pelo diálogo um modelo ajustado, é uma tarefa que dificilmente pode ser bem sucedida não só para o professor como também para o aluno.
Foi talvez esta forma de avaliação, um dos erros crassos do actual governo em Portugal!
É tempo de a equipa ministerial, respeitar o Professor enquanto Pessoa e enquanto Profissional! A arrogância e prepotência bem visíveis na pessoa da senhora ministra da Educação não se compadecem com este nosso Portugal livre e democrático!
Afinal, que futuro poderemos esperar para os nossos filhos na idade escolar, ao sermos confrontados com estas gravíssimas falhas que dão azo à falta de respeito, justiça social, estabilidade e zelo? Sem estes requisitos fundamentais todos nós temos consciência que não poderá haver nunca um desenvolvimento educacional próspero e uma boa formação para os educandos já que o clima de tensão, desmotivação e instabilidade nas escolas são uma constante!
É caso para os pais, encarregados de educação e Conselhos de Escolas, em solidariedade para com os Professores, fazerem ouvir a sua voz, para que se ponha termo a um método de avaliação descriminatória, arrastando os professores para uma desigualdade dos escalões nas mesmas áreas de Ensino!
Este processo de avaliação que o Ministério quer aplicar é pedagógico e tecnicamente incorrecto!
Avaliação sim, mas pautada por uma justiça social, assente em critérios que sejam enquadrados nas necessidades e condições específicas de cada Estabelecimento de Ensino, sem burocracias e com parâmetros bem definidos que conduzam a uma melhor e mais equalitativa valorização do professor.
Eu penso assim!
florliriodocampo
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