UM RESTAURO DE GRANDE QUALIDADE
Fui conhecer o Moinho de Papel situado em Leiria! Valeu a pena a visita pela riqueza de informações que consegui obter!
Na margem esquerda do Rio Lis, junto à Ponte dos Caniços, o Moinho de Papel de Leiria, após as obras de requalificação pelo arquitecto Siza Vieira do edifício construído em 1411, foi inaugurado em 26 de Setembro de 2009 e é hoje um Centro de interesse histórico, com ateliês pedagógicos.
Para além de expor ao público as diferentes actividades que existem dentro do Moinho, como a moagem de cereais, o fabrico artesanal de papel e azeite através da energia hidráulica ligada ao rio Lis, o Moinho de Papel é um espaço museológico com uma forte componente educativa, onde as crianças podem aprender a fazer papel, cozer pão, trabalhar no jardim temático e comprar farinha moída no interior do moinho!
A requalificação do Moinho de Papel contou com a colaboração de uma vasta equipa de diferentes disciplinas, desde o arquitecto Siza Vieira e de Susana Carvalho responsável pela área arqueológica, à museóloga Maria José Santos (Directora do Museu do Papel em Sta. Maria da Feira) e ao moleiro Manuel Menezes, entre outros. Considerada provavelmente a primeira fábrica de papel em Portugal, o edifício volta a acolher as diversas actividades de moagem e produção que conheceu ao longo de seis séculos de actividade. Mais do que um Museu o Moinho é património da cidade por ser um edifício do séc. XII e fazer parte da sua história.
Os registos existentes indicam que o Moinho de Papel data de 1411 quando foi criada a primeira Fábrica de Papel em Portugal e uma das primeiras oficinas tipográficas do reino, com uma prensa tradicional. D. João I teria permitido, por Carta Régia a Gonçalo Lourenço de Gomide, que instalasse “junto à ponte dos Caniços um moinho para fazer ferro, serrar madeira, pisar burel e fazer papel ou outras coisas que se façam com o artifício da água, contando que não sejam moinhos de pão”.No entanto escavações arqueológicas encontraram uma estrutura mais antiga, datando do séc. XII, destinada a moagem de cereais.
Esta actividade foi retomada posteriormente no moinho e já no século XX foi acrescentada a produção de azeite. Finalmente o moinho de papel foi comprado aos donos pela Câmara Municipal de Leiria que nos meados de 2007 encerrou o edifício para iniciar as obras de requalificação da actual estrutura que é agora um verdadeiro Museu vivo uma referência histórica de uma fábrica de papel com uma vertente pedagógica direccionada para o publico em geral e para o mais jovem em especial.
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